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terça-feira, 31 de março de 2015

Quinze mudanças que nos fizeram humanos

 
Mudanças genéticas em ancestrais humanos determinaram "vantagens" na vida moderna. 


Os humanos são provavelmente a espécie mais curiosa que já existiu.

Temos cérebros muito maiores que os de outros animais e que nos permitem construir utensílios, entender conceitos abstratos e usar a linguagem.

Mas também temos poucos pêlos, mandíbulas fracas e demoramos para dar à luz.

Como a evolução explica essa criatura extravagante?

1. Viver em grupo

 
Há 30-60 milhões de anos


Os primeiros primatas, grupo que inclui macacos e humanos, surgiram pouco depois do desaparecimento dos dinossauros. 

Muitos começaram rapidamente a viver em grupos para melhor se defenderem de predadores, e isso exigiu de cada animal "negociar" uma rede de amizades, hierarquias e inimizades.

Sendo assim, viver em grupo pode ter impulsionado um aumento da capacidade intelectual.
 

2. Mais sangue no cérebro

 
Há 10-15 milhões de anos


Humanos, chimpanzés e gorilas descendem todos de uma espécie desconhecida e extinta de hominídeo.

Neste ancestral, um gene chamado RNF213 evoluiu rapidamente e pode ter estimulado o fluxo de sangue para o cérebro ao ampliar a artéria carótida.

Nos humanos, as mutações do RNF213 causam a doença de Moyamoya - um estreitamento da carótida que leva ao deterioramento da capacidade cerebral por conta da pouca irrigação do cérebro.


3. A divisão dos primatas

 
Há 7-13 milhões de anos


Nossos ancestrais se separaram de seus parentes parecidos com os chimpanzés há cerca de 7 milhões de anos. No início, tinham uma aparência bem similar, mas por dentro suas células estavam em marcha.

Os genes ASPM e ARHGAP11B entraram em mutação, assim como um segmento do genoma humano chamado HAR1.
Ainda não está claro o que provocou essas modificações, mas o ARHGAP11B e o HAR1 estão associados ao crescimento do córtex cerebral

4. 'Picos' de açúcar 

Depois que a linha evolutiva humana se separou da linha dos chimpanzés, dois genes sofreram mutações.

 Há menos de sete milhões de anos 


O SLC2A1 e o SLC2A4 formam proteínas que transportam glicose para dentro e para fora das células.

Essas modificações podem ter desviado glicose dos músculos para o cérebro de hominídeos primitivos e é possível que tenha estimulado o crescimento do órgão.

5. Mãos mais hábeis

Nossas mãos são incrivelmente hábeis e nos permitem construir ferramentas ou escrever, entre outras atividades.

 
Há menos de 7 milhões de anos 


Isso pode se dever em parte a um fragmento de DNA chamando HACNS1, que evoluiu rapidamente desde que nossos ancestrais e os ancestrais dos chimpanzés se dividiram.
Não se sabe o que o HACNS1 faz exatamente, mas ele contribuiu para o desenvolvimento de nossos braços e mãos.

6. Mandíbulas fracas: mais espaço para o cérebro

Em comparação com outros primatas, os humanos não podem morder com muita força porque têm músculos mais fracos em volta da mandíbula, bem como mandíbulas menores.

 Há 2,4 - 5,3 milhões de anos 


Isso parece se dever a uma mutação do gene MYH16, que controla a produção de tecido muscular. A mutação ocorreu há pelo menos 5 milhões de anos. Mandíbulas pequenas podem ter liberado espaço para o crescimento do cérebro.

7. Dieta variada

Nossos ancestrais primatas mais antigos comiam principalmente frutas, mas espécies posteriores como o Australopithecus ampliaram seu cardápio.

Há 1,8 - 3,5 milhões de anos  

 
Além de se alimentar com uma variedade maior de plantas, como ervas, comiam mais carne e inclusive a cortavam com ferramentas de pedra.

Mais carne levou ao consumo de mais calorias e menos tempo de mastigação.

8. Pelado, nu com a mão no bolso

Os humanos são quase pelados. Não se sabe a razão, mas isso ocorreu entre 3 e 4 milhões de anos atrás.

 Há 3,3 milhões de anos


Suspeita-se que a perda de pelos tenha ocorrido em resposta à evolução de parasitas como carrapatos.
Exposta ao sol, a pele humana escureceu e a partir de então todos nossos ancestrais foram negros até que alguns humanos modernos deixaram os trópicos.

9. Um gene de inteligência

 
Há 3,2 milhões de anos


 Um gene chamado SRGAP2 foi duplicado três vezes em nossos ancestrais e, como resultado, células cerebrais teriam desenvolvido mais conexões.

10. Cérebros maiores: primatas pensantes

Os humanos pertencem a um grupo ou gênero de animais conhecido como Homo. O fóssil mais antigo de Homo foi escavado na Etiópia e tem 2,8 milhões de anos.

 
Há 2,8 milhões de anos 


A primeira espécie foi possivelmente o Homo habilis, embora cientistas discordem deste argumento. Em comparação com seus ancestrais, esses novos hominídeos tinham cérebros muito maiores.

11. Parto complicado: uma cabeça muito grande

Para os humanos, o parto é mais difícil e perigoso.

 Há pelo menos 200 mil anos 


Diferentemente de outros primatas, as mães quase sempre precisa de ajuda.

Caminhar sobre duas pernas fez com que as fêmeas humanas tenham um canal pélvico mais estreito e passagem de um bebê humano com a cabeça maior de seus ancestrais ficou dificultada.
Para compensar esse "problema logístico", bebês humanos nascem pequenos e indefesos.

12. Controle do fogo 

(Há 1 milhão de anos) 

Ninguém sabe quando os humanos aprenderam a controlar o fogo.

A evidência mais antiga do uso do fogo está na Caverna de Wonderwerk, na África do Sul, que contém cinzas fossilizadas e ossos queimados datando de um milhão de anos.

Mas alguns especialistas afirmam que o fato de homem já ser capaz de processar alimentos há mais tempo do que isso poderia incluir o ato de cozinhar.

13. O dom da fala

Todos os grandes hominídeos têm sacos de ar em seus traços vocais, o que lhes permite emitir fortes gritos.

 
Há 600 mil - 1,6 milhão de anos

  
Mas não os humanos, porque essas bolsas fazem impossível produzir diferentes sons.

Nossos ancestrais aparentemente perderam os sacos de ar antes de se separar em termos evolucionários da espécie Neanderthal, o que sugere que eles também podiam falar.

14. Um gene para a linguagem

Algumas pessoas têm uma mutação em um gene chamado FOXP2.

 
Há meio milhão de anos


Como resultado, custa a elas entender gramática e pronunciar palavras. Isso sugere que o FOXP2 é crucial para aprender o uso da linguagem.

15. Saliva reforçada para comer carboidratos

A saliva humana contém uma enzima chamada amilasa, fabricada pelo gene AMY1, e que digere amidos.

 
Humanos descendentes de agricultores têm mais cópias do gene AMY1


Os humanos modernos cujos ancestrais foram agricultores têm mais cópias do AMY1 que aqueles cujos ancestrais era caçadores, por exemplo.
Este reforço digestivo pode ter ajudado a dar início ao cultivo, aos povoados e às sociedades modernas.

 
FONTE: BBC Brasil

A Fundação da Cidade do Rio de Janeiro



A entrada da Baía de Guanabara devia ser uma verdadeira “Babilônia de águas e ilhas”, como imaginou o historiador Varnhagen sobre a geografia da região no final do século XVI. A frota comandada por Estácio de Sá chegou na guanabara no dia 28 de fevereiro de 1565, e seus navios eram castigados por uma chuva intensa que esteve presente ao longo dos primeiros dias da empreitada. Com a missão de construir um povoado no coração do território tamoio, onde habitavam indígenas inimigos dos portugueses, a localização ideal para a instalação do arraial era uma grande preocupação do capitão Estácio.

Em uma posição estratégica favorável, Estácio de Sá escolheu um istmo da península de S. João, uma faixa de terra à sombra do monte conhecido como Pão de Açúcar para ser o local de fundação do novo povoado. Ali, no dia 1º de março de 1565, Estácio ordenou que se erguesse uma cerca que seria o núcleo inicial da muy leal e heroica cidade de São Sebastião.
“(…) começaram a roçar em terra com grande fervor e cortar madeira para a cêrca”, relata o jesuíta José de Anchieta, que acompanhava a missão. Ainda sob forte chuva, os primeiros colonizadores passaram o primeiro dia cortando madeira e retirando o mato, “ocupando-se cada um em fazer o que lhe era ordenado por ele (Estácio), a saber: cortar madeira, e acarretá-la aos ombros, terra, pedra, e outras coisas necessárias para a cêrca, sem haver nenhum que a isso repugnasse; desde o capitão-mór até o mais pequeno todos andavam e se ocupavam em semelhantes trabalhos”.

A chuva que caía inclemente foi interpretada pelos homens de Estácio como um sinal de ajuda divina, já que não havia água boa perto do cercado. O grande volume de água era o suficiente para abastecer o povoado ao longo das próximas semanas. “(…) e porque naquele lugar não havia mais que uma légua de ruim água, e esta era pouca, o dia que entrámos choveu tanto que se encheu, e rebentaram fontes em algumas partes, de que bebeu todo o exercito em abundância, e durou até que se achou água boa num poço, que logo se fez; (…) e se vão firmando mais na vontade que traziam de levar aquela obra ao cabo, vendo-se tão particularmente favorecidos da Divina Providencia”, relata Anchieta em carta ao Provincial de Portugal.
Preocupado com os futuros ataques dos tamoios, o cercado logo se transformou em um abrigo murado. À essa povoação deu Estácio de Sá o nome de São Sebastião, em homenagem ao santo patrono do Rei de Portugal.

 Evangelho nas Selvas, por Benedito Calixto (1893). Divulgação: Pinacoteca do Estado de São Paulo





Não era nada fácil a vida dos povoadores portugueses no arraial de São Sebastião. A povoação era alvo constante dos ataques de Aimberê e de seus índios tamoios. A missão de Estácio era uma só: sobreviver. Enquanto aguardava reforços de seu tio, Mem de Sá, e da coroa portuguesa, Estácio deveria repelir a todo custo os ataques indígenas e manter a fortificação viva.
Não se passou nem uma semana da fundação da cidade e um grande ataque dos tamoios ao arraial se deu no dia 6 de março de 1565. Aproveitando as frágeis defesas da fortificação, Aimberê estava convicto de que precisava expulsar os portugueses da região o mais rápido possível. “Os Tamoios começaram logo a fazer ciladas por terra e por mar; mas os nossos não curava senão de cercar-se e fortalecer-se, parecendo-lhes que não faziam pouco em defender dentro da cerca”, relatou José de Anchieta. De acordo com o padre Leonardo do Vale, outra testemunha dos ataques, era tão grande o número dos nativos que “parecia a ver cento para cada um dos nossos”. O ataque dos índios foi repelido, sendo essa a primeira vitória militar comandada por Estácio de Sá.

Vitória que mal podia ser comemorada, pois quatro dias depois, Estácio seria testado novamente. No dia 10 de março, uma nau francesa foi avistada na Baía de Guanabara pelos colonizadores apreensivos. Receoso de um futuro ataque, Estácio de Sá resolve tomar a iniciativa e comanda um ataque à embarcação francesa. O que ele não esperava era que estava caindo em uma armadilha. Tão logo rumou contra a nau francesa, os índios tamoios aproveitaram para atacar São Sebastião em 48 canoas, como é relatado também pelo padre Leonardo do Vale. A vitória dos portugueses foi tão significativa, que eles não apenas conseguem derrotar os índios como também capturam a nau francesa.

Os feitos militares do capitão Estácio seriam mais do que suficientes para elevar a moral e o espírito da povoação de São Sebastião. Mas apesar das vitórias, os povoadores passaram dias de extremo sacrifício. Além dos sucessivos ataques dos tamoios – que já era um enorme problema por si só –, o arraial passou a viver sem provisões e com algumas crises de fome ao longo dos primeiros meses. Para piorar a situação, José de Anchieta registra que “o maior inconveniente que ali havia, ultra da fome, é que estão lá muitos homens de todas as capitanias, os quais passa de ano que lá andam, e desejam ir-se para suas casas; se os não deixam ir perdem-se suas fazendas, e se os deixam ir fica a povoação desamparada, e com grande perigo de serem comidos os que lá ficarem…” Estácio contava com muitos homens provenientes de São Vicente em seu grupo; colonizadores que deixaram suas terras para fundar a cidade. O medo de que suas fazendas desprotegidas estariam sendo atacadas era motivo suficiente para alguns pensarem em deserção, sem contar o cansaço físico da longa campanha e a falta de alimentos que abatiam todos eles
A moral dos povoadores caía dia após dia. Lutando também para manter a confiança e o espírito do grupo em alta, Estácio de Sá “nunca descansava nem de noite e de dia”. Estácio precisava de ajuda, sem a qual toda a missão estaria comprometida.

 RUGENDAS, Johann Moritz. Viagem Pitoresca Através do Brasil


FONTE: Rio 450 anos

segunda-feira, 23 de março de 2015

Arqueólogos descobrem construções nazistas secretas em selva argentina

Os arqueólogos acreditam que ruínas encontradas em uma região remota de uma selva argentina podem ser os restos de um esconderijo construído pelos nazistas onde poderiam se esconder caso perdessem a Segunda Guerra Mundial.

Os pesquisadores estão estudando os restos de três prédios localizados no parque Teyu Cuare, no norte da Argentina, perto do Paraguai.

Pesquisadores da Universidade de Buenos Aires encontraram cinco moedas alemãs cunhadas entre 1938 e 1941 e um fragmento de prato de porcelana com a inscrição Feito na Alemanha. Além disso, havia símbolos nazistas nas estruturas de pedras, agora cobertas por mato e acessíveis somente através de um facão.

Já havia uma lenda local que dizia que o local pertencia ao alemão Martin Bormann, braço direito de Adolf Hitler, que morreu em maio de 1945. Desse modo, as construções podem ter sido erguidas como refúgio para os líderes do Terceiro Reich.

“Aparentemente, no meio da segunda guerra mundial, os nazistas tinham um projeto secreto para construir abrigos para os principais líderes em caso de derrota – sítios inacessíveis no meio de desertos, nas montanhas, em um penhasco ou no meio da selva como esta”, disse o líder da equipe dos arqueólogos Daniel Schavelzon.

No final, porém, o esconderijo nunca foi necessário. Milhares de nazistas e fascistas croatas e italianos chegaram à Argentina com a bênção do presidente Juan Perón, que liderou a nação entre 1946 e 1955 e de novo brevemente na década de 1970.

Vídeo:

 


FONTE: The Guardian
 

domingo, 15 de março de 2015

Cientistas usam DNA para descobrir países de origem de escravos

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o liNovo método possibilitou determinar, pela primeira vez, a procedência de africanos que vieram para a América no século XVII

Cientistas utilizaram um novo método para analisar traços de DNA encontrados nos ossos de três escravos africanos do século XVII. A metodologia permitiu determinar pela primeira vez os países de origem dos cativos.

Até agora era difícil determinar com exatidão a procedência dos 12 milhões de escravos africanos transportados para a América entre 1500 e 1850. Havia poucos dados precisos na época e, apesar de saber de qual porto haviam embarcado, os verdadeiros países de origem eram um mistério.

 Quadro de Johann Moritz Rugendas representa escravidão na América



Mas neste caso, o DNA extraído dos esqueletos de três escravos permitiu determinar que eram originários de regiões que hoje pertencem a Camarões, Gana e Nigéria, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 9, na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences.

Os ossos de dois homens e uma mulher foram desenterrados em 2010 em um local de construção na ilha de San Martín, no Caribe.

"Estas descobertas oferecem as primeiras provas diretas da origem étnica dos escravos africanos", destaca o estudo conduzido por Hannes Schroeder, do centro de geogenética do Museu de História Natural da Universidade de Copenhague.

Também "demonstra que os elementos do genoma permitem responder a perguntas históricas que há tempo careciam de resposta".

Este novo método permitirá avançar na investigação de outros restos arqueológicos descobertos em regiões tropicais, que, por causa do clima quente, contêm pouco DNA.

FONTE: O Estadão
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,cientistas-usam-dna-para-descobrir-paises-de-origem-de-escravos,1647507
http://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,cientistas-usam-dna-para-descobrir-paises-de-origem-de-escravos,1647507

Cientistas estudam mar de ferramentas pré-históricas na África



Um mar de ferramentas deixas por diferentes espécies do gênero homo ao longo de cerca de um milhão de anos. É assim que pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descrevem a região de Mesak Settafet, na Líbia, um gigantesco afloramento de arenito no meio do Deserto do Saara, na África. O local foi algo de um estudo que detectou, em média, 75 artefatos por metro quadrado, ou 75 milhões por quilômetro quadrado.
Os responsáveis pelo trabalho, publicado nesta quarta-feira na revista "PLOS One", afirmam que, ao longo dos séculos, a região se transformou no primeiro exemplo de cenário modificado pelos humanos, tal a quantidade de ferramentas e armas deixadas para trás pelos povos que ocuparam o Norte da África.
O Messak Settafet tem 350 quilômetros de comprimento e 60 quilômetros de largura. Segundo o professor Robert Foley, um dos autores do estudo, o arenito (pedra de areia) local foi um material ideal para a criação de ferramentas. Com isso, diz ele, a paisagem se tornou um tapete de ferramentas de pedra durante o chamado Pleistoceno, período que vai de 2,5 milhões de anos até 11 mil anos atrás.
"O termo Antropoceno é usado para definir o período que começa quando os humanos passaram a causar impacto significativo no ambiente, com a Revolução Industrial, há cerca de 200 anos", explica Foley. "Mas a criação de ferramentas teve início há mais de dois milhões de anos, e pouca pesquisa foi feita sobre o impacto dessa atividade. O Messak Settafet é o exemplo mais precoce das cicatrizes da atividade humana num cenário inteiro. O impacto das nossas tecnologias no planeta é mais antigo do que se pensava.

Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-estudam-mar-de-ferramentas-pre-historicas-na-africa-15562362

sexta-feira, 13 de março de 2015

3 Mil Esqueletos são Desenterrados em Cemitério Histórico em Londres


O terreno de Bedlam foi usado como cemitério desde 1569 até 1738 - e, agora, uma estação de trem deve ser construída no local.
Acredita-se que mais de 20 mil corpos estejam enterrados na área de Bedlam, localizada em Londres. E, agora, arqueólogos passaram a trabalhar na região, desenterrando cerca de 3 mil corpos.

Lá estão enterrados pessoas que não podiam pagar por um enterro religioso, ou que escolheram ser enterrados lá por razões políticas. Além disso, sabe-se que estão lá as vítimas da Guerra Civil Inglesa, da Grande Praga de 1665 e do Grande Incêndio de Londres em 1666.
O nome Bedlam vem do hospital "St. Mary of Bethlehem" (Belém) que funcionava como um hospício.O local foi encontrado na entrada de uma nova estação de trens que será fundada na cidade. Desde então, 60 arqueólogos trabalham seis dias por semana por lá, para que o projeto esteja terminado em setembro.



A escavação é importante cientificamente pois pode revelar muitos detalhes sobre os costumes da época em que o cemitério era ativo. Os esqueletos serão limpos e examinados de perto por especialistas que determinarão suas causas de morte, idade e sexo.
A descoberta acontece no 350º aniversário da Grande Praga de Londres - 1665 foi o ano em que o último surto foi registrado. Houve 400 anos de praga recorrente e, naquele período, ela parou. Agora os pesquisadores querem descobrir porque a peste sumiu.

Fonte: Revista Galileu - Clique Aqui
Mais Informações: CNN - Clique Aqui

quinta-feira, 12 de março de 2015

Embarcação afunda e vai para lista dos naufrágios no Rio de Janeiro

Conheça os naufrágios que aconteceram no litoral do Rio de Janeiro.

 



No litoral do Rio de Janeiro há um total de 351 naufrágios que podem ser visitados por mergulhadores. No portal Naufrágios do Brasil você confere a lista completa com datas e detalhes de cada um desses naufrágios.
De acordo com a Marinha, mais uma embarcação, identificada como “Mercurio Del Golfo”, naufragou a cerca 167km do litoral sul do Rio de Janeiro. Seis dos sete tripulantes foram resgatados por um navio da Petrobras e um ainda permanece desaparecido.

Antes de afundar, a embarcação, que pertencia a empresa Camorim Serviços Marítimos, teria chegado a emborcar, permitindo a entrada de água no convés do navio e em outros compartimentos. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) informou que será aberto um inquérito para apurar as causas e responsabilidade do naufrágio.

Segue nota da Marinha do Brasil

O Navio-Patrulha Guaporé foi enviado ao local para auxiliar na busca do desaparecido. Procurada, a empresa Camorim Serviços Marítimos não quis se manifestar.
A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), informa que por volta das 14h30 desta segunda-feira, 09.03.2015, tomou conhecimento de que o navio “Mercurio Del Golfo”, pertencente à empresa Camorim Serviços Marítimos, adernou a cerca de 90 milhas náuticas da cidade do Rio de Janeiro.

Por volta das 22h, a embarcação afundou em uma profundidade de mil e quinhentos metros. Dos sete tripulantes que estavam a bordo durante o ocorrido, seis foram resgatados por um navio da Petrobras e um está desaparecido. Para auxiliar nas buscas, foi enviado ao local o Navio-Patrulha Guaporé.
Por oportuno, a CPRJ informa que será aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAAFN), a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido. O prazo para a conclusão do Inquérito é de 90 dias.

Naufrágios no Rio de Janeiro

Durante a história do Brasil, aconteceram mais de 300 naufrágios no Rio de Janeiro.
A lista e as histórias de cada saga você pode encontrar no portal Naufrágios do Brasil.



Uma das histórias que nos leva a viajar no tempo e na história das navegações pela costa brasileira é a do antigo navio a vapor Buenos Aires. O paquete foi lançado ao mar em outubro de 1829 e era considerado na época um dos navios mais modernos para transporte de cargas e passageiros pela América do Sul e Europa.

Em 1890, o Buenos Aires seguia da Bahia para o Rio de Janeiro quando por um defeito, uma das caldeiras explodiu, fazendo com que a embarcação passasse a navegar um pouco mais devagar.
O capitão, então cansado, decidiu deixar o timão na mão de um experiente imediato. Porém, muitos passageiros vendo uma ilha e um farol se aproximarem decidiram acordar o capitão que, num primeiro momento, não deu ouvidos aos passageiros preocupados.

Foi então que à 00h25 do dia 24 de julho de 1890, o capitão decidiu ir ao convés para ver para onde a proa apontava e percebeu que estavam em rota de colisão com a Ilha Rasa- RJ.
Era 00h30, o farol estava aceso, a noite iluminada por uma lua cheia e o mar calmo, porém, era tarde demais. O capitão ordenou a reversão das máquinas, mas não teve tempo suficiente para livrar seu navio da colisão com a ilha.

Tumulto e pânico tomou conta do navio e passageiros e tripulação começaram a descer ao mar pelas balsas-salva-vidas. Todos foram salvos, inclusive o capitão, e resgatados no interior da Baía de Guanabara pela Marinha do Brasil.
Um inquérito foi aberto para apurar a denúncia de que o naufrágio havia sido propositalmente provocado.

Acompanhe no vídeo abaixo um mergulho pelo naufrágio Buenos Aires.




FONTE: Site Mar Sem Fim

domingo, 8 de março de 2015

DNA recuperado de sítio subaquático britânico pode reescrever a história da agricultura na Europa

 ROLAND BROOKES/THE MARITIME TRUST. Garry Momber da United Kingdom’s Maritime Archaeology Trust explora um sítio subaquático de 8000 anos atrás, onde trigo domesticado foi encontrado.

Por Michael Balter


Caçadores-coletores podem ter trazido produtos agrícolas às Ilhas Britânicas comercializando trigo e outros grãos com os primeiros agricultores do continente europeu. Essa é a conclusão intrigante de um novo estudo de DNA antigo de um acampamento caçador-coletor agora submerso ao largo da costa britânica. Se for verdade, o achado sugere que o trigo fez o seu caminho para a borda mais distante da Europa Ocidental 2000 anos antes de ter-se pensando que a agricultura tenha tomado conta na Grã-Bretanha.
O trabalho confronta arqueólogos “com o desafio de ajustar isso à nossa visão de mundo”, afirma Dorian Fuller, um arqueobotânico da University College London que não estava envolvido no trabalho.
Por décadas, arqueólogos pensaram que os primeiros agricultores do Médio Oriente mudaram para a Europa inicialmente há aproximadamente 10500 anos tendo substituído ou transformado as populações caçadoras-coletoras enquanto moviam-se para o Oeste, não alcançando a Grã-Bretanha até cerca de 6000 anos atrás. Mas essa visão já sofreu algumas alterações. Descobertas recentes, por exemplo, têm mostrado que alguns agricultores iniciais coexistiram com os caçadores-coletores já vivendo na Europa ao invés de rapidamente os terem substituído. Em 2013, pesquisadores relataram que, começando há cerca de 6000 anos atrás, agricultores e caçadores-coletores haviam ambos sepultado os seus mortos na mesma caverna na Alemanha e continuado a fazer isso por 800 anos, sugerindo que os dois grupos estivessem em contato próximo. Mais controversamente, pesquisadores afirmaram que há cerca de 6500 anos atrás caçadores-coletores na Alemanha e Escandinávia podem ter adquirido porcos domesticados por agricultores nas proximidades.
Os novos achados prometem perturbar ainda mais o cenário no qual a agricultura marchou constantemente de leste para oeste. Uma equipe liderada por Robin Allaby, um geneticista de plantas da University of Warwick no Reino Unido, estava procurando pela mais antiga evidência de plantas domesticadas nas Ilhas Britânicas. Os pesquisadores decidiram dar uma olhada em um sítio subaquático chamado Bouldnor Cliff, a 250 metros da costa, do povoado de Bouldnor no canto noroeste da Ilha de Wight. (A ilha está no Canal da Mancha próxima à costa sul da Grã-Bretanha).
Bouldnor Cliff, localizado 11 metros abaixo da superfície da água, foi descoberto em 1999, quando o United Kingdom’s Maritime Archaeology Trust posta em seu website, “uma lagosta foi vista jogando sílex trabalhados da Idade da Pedra, de sua toca”. Arqueólogos têm trabalhado no local desde então. O sítio foi claramente ocupado por caçadores-coletores , que podem ter construído barcos de madeira. A equipe de Allaby recolheu quatro amostras de núcleo de sedimentos a partir de uma seção do sítio com cascas de avelã queimadas aparentemente deixadas pelos caçadores-coletores e submeteram as amostras a ambas as datações por radiocarbono e análise de DNA antigo. As amostras de madeira e plantas foram datadas entre 8020 e 7980 anos antes do presente, após o sítio ter sido inundado pela elevação dos mares que criaram o Canal da Mancha e separaram a Grã-Bretanha da França.
Para a análise de DNA antigo, a equipe usou métodos pioneiros do paleogeneticista Eske Willerslev da University of Copenhagen para recuperar e sequenciar o material genético deixado em sedimentos mesmo após as plantas que o contiveram terem desintegrado. Como poderia se esperar, Allaby e seus colegas encontraram DNA de uma ampla variedade de árvores e plantas conhecidas em terem povoado o sul da Grã-Bretanha 8000 anos atrás, incluindo carvalho, choupo, e faia, juntamente com várias gramíneas e ervas. Mas a equipe também teve uma grande surpresa: entre as amostras de DNA havia dois tipos de trigo domesticado que se originaram no Oriente Médio e que não possuem ancestrais selvagens no norte da Europa. Isso significa que eles devem ter sido associados à original disseminação da agricultura do Oriente Médio, inciando há cerca de 10500 anos atrás, em vez de terem sido localmente domesticados. Ainda assim muitos arqueólogos supõem que por volta de 8000 anos atrás a agricultura não estava mais à oeste do que a região dos Balcãs e da Hungria moderna.
Os pesquisadores realizaram vários testes para eliminar a possibilidade de contaminação pelo trigo moderno, incluindo tentando sequências de DNA das soluções químicas usadas nos experimentos, mas sequências de plantas não foram detectadas. A única conclusão possível é que o trigo domesticado havia realmente vindo do sítio caçador-coletor de Bouldnor Cliff, a equipe relatou na Science.
“O artigo é metodologicamente impressionante”, afirma Fuller. Willerslev concorda: “O estudo é bastante convincente”, ele diz, acrescentando que o DNA presente nos sedimentos proporcionará “uma das mais antigas evidências de agricultura” porque os grãos de cereais em si são menos suscetíveis de serem preservados.
Então como eles domesticaram o trigo para chegar à Grã-Bretanha 2000 anos antes de as pessoas começarem a agricultura lá? A equipe de Allaby não pensa que os caçadores-coletores cultivaram os grãos, porque nenhum pólen de trigo foi encontrado nas amostras – o que era de se esperar caso o cereal tivesse passado pelo seu ciclo de vida completo, incluindo a floração.
A equipe propõe que a agricultura deve ter sido difundida a oeste da França muito antes do que se tem pensado, há 7600 anos atrás, e assim apenas uma lacuna de 400 anos teria de ser explicada. Mas Peter Rowley-Conwy, um arqueólogo da Durham University no Reino Unido, rejeita essa sugestão. “Os autores não fazem justiça à cronologia da expansão da agricultura”, ele se queixa, notando que “milhares de grãos de cereais diretamente datados por radiocarnobo” argumentam contra a agricultura na Europa Ocidental tão cedo. “Um estudo de DNA desse tipo simplesmente não é suficiente para derrubar tudo isso”.
Outra possibilidade, Allaby afirma, é de que os caçadores-coletores do sul da Grã-Bretanha percorriam muito mais para dentro do continente europeu do que previamente imaginado, apanhando trigo ou produtos de trigo dos agricultores ao leste, e trazendo para a Grã-Bretanha. Ele também sugere que na datação convencional para a disseminação da agricultura, baseada claramente em grãos de cereais detectáveis, pode estar faltando amostras mais antigas.
Allaby pode muito bem estar certo, afirma Greger Larson, um biólogo evolucionista da University of Oxford no Reino Unido. “Será que estamos subestimando o grau em que existiam redes de intercâmbio entre agricultores e caçadores-coletores as quais se estenderam muito mais longe no tempo e espaço? Talvez a única maneira de buscá-las seja através de assinaturas de DNA”.
No entanto, Fuller diz que os novos achados não necessariamente indicam que a disseminação da agricultura deva ser radicalmente revisada. Ao invés, ele sugere, os pioneiros de pequena escala, ambos agricultores e caçadores-coletores podem ter estado “operando além da fronteira da agricultura”, enquanto esta se disseminava a oeste em uma onda de avanço. O trigo pode ter sido parte de troca ou intercâmbios culturais entre eles. Assim como especiarias raras do leste são consideradas como mercadorias valiosas hoje, diz Fuller, o trigo de Bouldnor Cliff pode ter sido simbolicamente carregado e visto como “raro, exótico e valioso”, mais do que alguma coisa a ser comida diariamente.

Fonte/traduzido de: Science AAAS

sexta-feira, 6 de março de 2015

Descoberta de uma espada, um escudo e moedas islâmicas no túmulo de um guerreiro Viking

Os Vikings, como se sabe, eram grandes guerreiros, mas não só dedicado à guerra, mas, acima de tudo, a agricultura, pecuária e comércio. Foram determinadas circunstâncias, tais como o crescimento da população ou a falta de terras aráveis, o que, por vezes, obrigou-os a pegar suas armas e sair para conquistar novos territórios.

 Detalle de la espada con signos de una inscripción
A necessidade os fez lutadores e, eventualmente, a guerra tornou-se uma atividade honrosa. Na verdade, na sequência de uma tradição religiosa estabelecida para este povo, guerreiros deveriam morrer com a espada na mão, para assim garantir um lugar no Valhalla, uma espécie de paraíso Viking.

O Valhalla é onde provavelmente deve estar a alma do viking recentemente encontrado enterrado em um túmulo em Skaun, sul de Trondheim, na Noruega. Um grupo de arqueólogos, liderada pela especialista Ingrid Ystgaard, foi descoberto um enterro que data de 950 d. C., aproximadamente, que contém os restos de um guerreiro enterrado com todas as suas armas. Os bens incluem uma espada, com uma inscrição, e um escudo de madeira, que sobreviveu apenas elementos metálicos, tais como bloca.

Restos de una bolsa de cuero dentro de la bloca

A bloca é uma peça de metal, de diferentes formas, do escudo. Segundo a equipe de Ystgaard, o revestimento de madeira se deteriorou, por isso não chegou até nós, mas foi preservada em muito bom estado sua bloca de metal. Na verdade, pode ser visto até as marcas dos golpes infligidos sobre ele em sua superfície, possivelmente causado por um machado ou uma espada. Você pode adivinhar, é claro, que o escudo foi usado por seu dono em uma luta. Mas o mais surpreendente é que bloca do escudo continha algumas moedas islâmicas dentro, armazenados em uma bolsa de couro.

De acordo com a especialista Ystgaard, moedas islâmicas podem nos dizer que o guerreiro que está enterrado lá foi, em algum momento de sua vida, na parte oriental do mundo Viking. E, mais especificamente, foi capaz de visitar uma cidade como Holmgard, a atual Novgorod, na Rússia. Era comum para os Vikings viajando para o leste a navegação dos rios, para a Rússia de hoje.

A partir de radiografias da lâmina da espada foi possível observar a existência de uma inscrição que foi preparado pela técnica de forja. A forja era algo normal, mas as inscrições nas espadas são vistas apenas em espadas de maior qualidade, com exceção de cópias.

Tumba vikinga del 950 d. C.

FONTE:
http://www.isabelarqueologia.com/descubren-una-espada-un-escudo-y-monedas-islamicas-en-la-tumba-de-un-guerrero-vikingo/

quarta-feira, 4 de março de 2015

Cientistas confirmam descoberta do fóssil mais antigo do gênero "Homo"


                                                                                                                                                      Brian Villmoare/AFP
   Pesquisador exibe um pedaço de mandíbula descoberto na Etiópia, que os cientistas batizaram de LD-350-1: ancestral humano teria vivido há 2,8 milhões


Uma equipe de cientistas confirmou nesta quarta-feira (4) a descoberta de um fóssil de um hominídeo de 2,8 milhões de anos, que se torna assim o mais antigo encontrado até agora do gênero "Homo", ao qual pertence o homem atual.

Trata-se de parte da mandíbula de um hominídeo achada em 2013 na Etiópia, cuja análise em dois estudos publicados na revista "Science" aponta que a divisão do gênero "Homo" ocorreu quase meio milhão de anos antes do que se tinha concluído anteriormente.

Os pesquisadores indicam que o fóssil, que é conhecido como LD 350-1, combina os traços primitivos do "Australopithecus" com as características mais modernas do "Homo", que situariam este gênero antes no tempo.

Os pesquisadores apontam, entretanto, que ainda é cedo para chegar a tal conclusão, e que são necessários mais estudos para determinar a qual espécie pertence.

Até agora, os fósseis mais antigos descobertos do gênero "Homo", que agrupa as espécies que evoluíram no homem moderno ("Homo sapiens"), datavam de aproximadamente 2,3 ou 2,5 milhões de anos.

"Apesar de muitas buscas, os fósseis da linhagem 'Homo' de mais de 2 milhões de anos são muito raros", afirmou Brian Villmoare, da Universidade de Nevada, um dos principais cientistas envolvidos na descoberta do fóssil.

Villmoare e sua equipe estudaram a fundo a mandíbula, que conta com cinco de seus dentes intactos, e descobriram que, embora a idade e localização do fóssil o coloquem perto do "Australopithecus afarensis", sua arcada dentária coincide mais com as primeiras espécies do "Homo".

O acadêmico explicou que o período que abrange entre 2 e 3 milhões de anos é um dos que tem mais lacunas a respeito do estudo das origens do homem. "Ter uma ideia da fase mais antiga da evolução de nossa linhagem é particularmente emocionante", afirmou.

A pesquisadora do departamento de geociências da Universidade Estadual da Pensilvânia Erin DiMaggio lidera outro estudo no qual é descrita geologicamente a jazida onde foi descoberta a mandíbula e confirma a idade do fóssil.

"Temos certeza da idade do LD 350-1", afirmou Erin, acrescentando que foram utilizados diferentes sistemas de datação, como análise radiométricas das camadas de cinzas vulcânicas para determinar a idade dos sedimentos da jazida.

As rochas e fósseis vegetais que estão sendo analisados "permitem lançar luz não somente sobre uma linhagem humana, mas sobre o estabelecimento de um entorno geológico no qual viveram os primeiros 'Homo", explicou a pesquisadora.



Matéria completa da revista "Science": Deep roots for the genus Homo