Conheça os naufrágios que aconteceram no litoral do Rio de Janeiro.
De acordo com a Marinha, mais uma embarcação, identificada como “Mercurio Del Golfo”, naufragou a cerca 167km do litoral sul do Rio de Janeiro. Seis dos sete tripulantes foram resgatados por um navio da Petrobras e um ainda permanece desaparecido.
Antes de afundar, a embarcação, que pertencia a empresa Camorim Serviços Marítimos, teria chegado a emborcar, permitindo a entrada de água no convés do navio e em outros compartimentos. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) informou que será aberto um inquérito para apurar as causas e responsabilidade do naufrágio.
Segue nota da Marinha do Brasil
O Navio-Patrulha Guaporé foi enviado ao local para auxiliar na busca do desaparecido. Procurada, a empresa Camorim Serviços Marítimos não quis se manifestar.A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), informa que por volta das 14h30 desta segunda-feira, 09.03.2015, tomou conhecimento de que o navio “Mercurio Del Golfo”, pertencente à empresa Camorim Serviços Marítimos, adernou a cerca de 90 milhas náuticas da cidade do Rio de Janeiro.
Por volta das 22h, a embarcação afundou em uma profundidade de mil e quinhentos metros. Dos sete tripulantes que estavam a bordo durante o ocorrido, seis foram resgatados por um navio da Petrobras e um está desaparecido. Para auxiliar nas buscas, foi enviado ao local o Navio-Patrulha Guaporé.
Por oportuno, a CPRJ informa que será aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAAFN), a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido. O prazo para a conclusão do Inquérito é de 90 dias.
Naufrágios no Rio de Janeiro
Durante a história do Brasil, aconteceram mais de 300 naufrágios no Rio de Janeiro.A lista e as histórias de cada saga você pode encontrar no portal Naufrágios do Brasil.
Em 1890, o Buenos Aires seguia da Bahia para o Rio de Janeiro quando por um defeito, uma das caldeiras explodiu, fazendo com que a embarcação passasse a navegar um pouco mais devagar.
O capitão, então cansado, decidiu deixar o timão na mão de um experiente imediato. Porém, muitos passageiros vendo uma ilha e um farol se aproximarem decidiram acordar o capitão que, num primeiro momento, não deu ouvidos aos passageiros preocupados.
Foi então que à 00h25 do dia 24 de julho de 1890, o capitão decidiu ir ao convés para ver para onde a proa apontava e percebeu que estavam em rota de colisão com a Ilha Rasa- RJ.
Era 00h30, o farol estava aceso, a noite iluminada por uma lua cheia e o mar calmo, porém, era tarde demais. O capitão ordenou a reversão das máquinas, mas não teve tempo suficiente para livrar seu navio da colisão com a ilha.
Tumulto e pânico tomou conta do navio e passageiros e tripulação começaram a descer ao mar pelas balsas-salva-vidas. Todos foram salvos, inclusive o capitão, e resgatados no interior da Baía de Guanabara pela Marinha do Brasil.
Um inquérito foi aberto para apurar a denúncia de que o naufrágio havia sido propositalmente provocado.
Acompanhe no vídeo abaixo um mergulho pelo naufrágio Buenos Aires.
FONTE: Site Mar Sem Fim
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